Na contramão do retorno das empresas aos escritórios, os preços de salas e conjuntos comerciais de até 200 metros quadrados registraram valorização tímida em abril. De acordo com Índice FipeZAP, divulgado pelo DataZAP, a alta foi de 0,23% no mês e apenas 1,34% nos últimos 12 meses.
A valorização mensal está abaixo do IPCA/IBGE, que exibiu uma inflação ao consumidor de 0,43%, e do IGP-M/FGV, que apurou um incremento de 0,24% nos preços da economia. Nos últimos 12 meses, o IPCA registrou alta de 5,53% e o IGP-M teve variação de 8,50%. Na prática, a valorização dos imóveis comerciais está bem abaixo da inflação.
“A variação do preço de venda é inferior à inflação (IPCA) desde 2014. Esse movimento de desvalorização real do preço de venda reflete a incerteza em relação à economia no pós crise de 2015/2016 e a pandemia, que desincentivou a compra de salas e conjuntos comerciais de até 200 m²”, comenta Paula Reis, economista do DataZAP.
Para ela, a melhora da economia dos últimos anos e a valorização do aluguel comercial apontavam para um princípio de inversão de tendência, pois houve uma leve aceleração da variação do índice médio. “Porém, a alta da Selic deve dificultar o acesso ao crédito comercial, desacelerar a economia no segundo semestre e frear a valorização dos imóveis”, contrapõe.
São Paulo (SP) | R$ 10.256 |
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Florianópolis (SC) | R$ 8.779 |
Curitiba (PR) | R$ 8.556 |
Rio de Janeiro (RJ) | R$ 8.555 |
Niterói (RJ) | R$ 7.804 |
Brasília (DF) | R$ 6.556 |
Porto Alegre (RS) | R$ 6.420 |
Campinas (SP) | R$ 6.366 |
Belo Horizonte (MG) | R$ 6.290 |
Salvador (BA) | R$ 5.220 |
Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná.
O valor máximo do imóvel para uso geral do FGTS é de R$ 1,5 milhão em todo o território nacional. O valor máximo do imóvel para uso geral do FGTS é de R$ 1,5 milhão em todo o território nacional.